CHAPADA DIAMANTINA

Cultura, turismo e culinária

A Chapada Diamantina é um mundo de possibilidades inexploradas, só esperando para compartilhar seus gostos e sabores exóticos e extraordinários da natureza com sua mistura de raízes europeias, africanas e indígenas.

Somos inquietos para levar experiência gastronômica visual e conceitual aos nossos convidados, com um espirito carioca baiano caponense e chapadeiro. Com influências e sabores regionais aliadas a técnicas clássicas e autorais, apresentaremos as novas descobertas, sensações e estímulos diferenciados com ingredientes do terroir local como; vinhos, queijos, embutidos, PANCs e novos temperos e especiarias e constantemente os apresentamos em nossos pratos no menu “a la carte” e em nosso menu degustação, tanto no CÉU7 quanto no GATTO SETE!

A história da gastronomia na Chapada Diamantina

Depois do advento das grandes navegações nos seculos VI, VII e VII, onde as rotas entre a Índia oriental e ocidental, a Africa e o Brasil se intensificaram disseminando toda sorte de novos alimentos e novas drogas (especiarias). 

O aumento da circulação de plantas medicinais proveniente de locais como a Índia, Ceilão (atual Sri Lanka), China, África e Brasil, permitiu aumentar o arsenal terapêutico com novas drogas, provenientes do reino da natureza de onde se obtinham grande número de agentes terapêuticos para as mais diversas patologias. 


Com a Rota do Cabo, inaugurada em 1498 e a descoberta e colonização do Brasil (1500), popularizam-se o tamarindo, o chá, a cânfora, o cardomomo, o café, e difundem-se o tabaco, a cola, a mandioca, a ipecacuanha, a calumba, o ananás, o cajú, a aquisição do sândalo-branco, pimenta, noz-moscada, gengibre, cúrcuma, canela, aloés, etc., sendo considerados como os primeiros medicamentos baratos e acessíveis da Europa Ocidental.  
No século XIX foi a vez dos viajantes europeus, que tiveram grande influência sobre a cultura e a ciência. 

A comida tropeira era, por si só, simples, prática para facilitar a locomoção no lombo dos burros, mas de muita “sustança’’, como eles próprios a definiam. 


O básico que o tropeiro levava para comer no caminho era alimentos secos: as farinhas de milho e de mandioca, o sal, o alho, o açúcar e o pó-de-café, que serviam de acompanhamento, não podiam faltar a carne-seca e o toucinho, o feijão, o arroz. 

Na madrugada, o cozinheiro, quase sempre um jovem, acordava e colocava o feijão para cozinhar, em um trempe “tripé” (arco de ferro com três pés, e sob o qual se coloca a panela ao fogo), enquanto os outros arreavam a tropa e colocavam a carga nos animais. 
Depois do feijão cozido, fazia-se o café, e, numa panela, fritava-se o toucinho, preparando um feijão tropeiro bem gordo, completando com a farinha de milho. 

Com o feijão cozido, sem temperos, tomava-se o café, logo seguiam que viagem, o feijão era colocado num caldeirão e levado no saco para o almoço no caminho. 
Depois de pelo menos 4 léguas (mais ou menos 24 Km), os tropeiros paravam num rancho e o cozinheiro ia preparar o almoço. Fritava o torresmo numa panela, tirando o excesso de gordura, e só então colocava o feijão já cozido, os temperos e a farinha de milho, fazendo novamente o feijão tropeiro. 

Alguns tropeiros mais abastados tinham a carne-seca e a lingüiça que eram acrescidas ao feijão. Na seqüência, preparava-se o arroz tropeiro, fritando torresmo em pedaços, escorrendo o excesso de gordura e depois colocando o arroz para cozinhar. Esse era o almoço e o jantar do tropeiro. Um outro fato curioso era o preparo do café, que era bebido logo após as refeições. 

O tropeiro colocava o pó-de-café e o açúcar numa água já quente, quando essa mistura fervia, para decantar o pó, o tropeiro colocava três carvões dentro da água, ou então uma pedra, que era esquentados no próprio fogo. 

Após todo esse procedimento, virava o café noutra vasilha e distribuíam para os membros da tropa. 
Os fluxos de viajantes na região em busca de ouro e diamantes, estabeleceram intenso comercio entre garimpeiros do Oeste de Goiano e a Chapada Diamantina, atraídos pelos diamantes dos vales dos rios Claro, Pilões e, sobretudo, Araguaia. …

Para saber um pouco mais sobre a nossa gastronomia, venha conhecer o CÉU7 E O GATTO SETE (www.gattosete.com.br). Será um prazer recebê-los!